HAL-5: o exoesqueleto da Cyberdyne que amplifica o seu condicionamento físico
Muitos de vocês já ouviram falar no personagem dos quadrinhos Homem de Ferro. Ou, pelo menos, ouviu nos últimos tempos por algumas vezes o nome Tony Stark, o multimilionário excêntrico, mas viciado em tecnologia, que em um belo dia resolveu vestir uma exoesqueleto ultra sofisticado para combater o crime. Pois bem, no Japão, desenvolveram uma dessas armaduras mecânicas que, se não vão lhe dar poderes para salvar o mundo, pelo menos podem oferecer uma maior liberdade de movimentos para pessoas com limitações motoras. Bom, é o que o exoesqueleto HAL-5 promete.
O produto foi apresentado oficialmente um pouco antes do terremoto que atingiu o país, no International Forum on Cybernics 2011, realizado em Tóquio. O HAL-5 é de fabricação da empresa Cyberdyne, e na sua descrição, o produto promete expandir e melhorar as capacidades físicas do usuário, mas não com o objetivo de nerds fraquinhos intimidarem os fortões na escola. O exoesqueleto foi pensado para ser útil com pessoas que sofrem de paralisia ou ausência de membros, idosos que querem continuar a ter uma vida independente, e até trabalhadores em fábricas.
O HAL-5 é uma evolução de outros dois protótipos de exoesqueleto (HAL-3 e HAL-4), e faz parte do projeto Hybrid Assistive Limb, ou algo como “estrutura híbrida auxiliar”, sendo que essa última versão é aproximadamente 15 quilos mais leve nos membros inferiores do produto, e 25 quilos mais leve em sua estrutura completa, sendo assim mais eficiente. O exoesqueleto inclui pequenos motores acoplados nas articulações, além de um pequeno computador sem fio em uma bolsa integrada na cintura.
O grande problema do HAL-5 é o seu preço. Ele funciona com baterias, que possuem custo inicial entre US$ 14 mil e US$ 19 mil. O HAL-5 não tem preço oficial anunciado, mas podemos ter uma ideia do quanto ele pode sair caro se projetarmos no preço do seu primeiro protótipo, lançado em 2006, que foi avaliado em aproximadamente US$ 50 mil. A Cyberdyne espera começar os primeiros testes clínicos do produto em 2012.
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